No pedido de reunião a Plataforma recorda que “a escalada inflacionista está a agravar a já débil estrutura económica e social da Beira Interior, justificando-se, por isso, a suspensão imediata do pagamento de portagens nesta região (A23, A24 e A25) e a operacionalização da completa reposição das SCUTs ainda em 2023.”
Para o próximo dia 16 de dezembro, a Plataforma tem agendada uma reunião do Conselho Geral com convite às entidades que aceitaram subscrever o Manifesto P’la Reposição das SCUTs. O objetivo da reunião é “fazer um ponto de situação e apontar as ações a realizar em janeiro.”
Ainda em data a definir, mas durante o mês de janeiro, a Plataforma vai realizar uma iniciativa que designa de “Embaixada da Beira Interior em Lisboa, P’la Reposição das SCUTs”, com representações de trabalhadores e empresas de vários setores e de autarcas, associações e populações de diversos concelhos da Beira Interior e de outros que se queiram associar.
A Plataforma dá assim sequência a uma intervenção “contínua e não apenas concentrada nos meses de discussão do OE”, porque considera as suas reivindicações “justas, legitimas e necessárias”, na medida em que “devolvem à Beira Interior o que lhes foi retirado.”