A emblemática Avenida da Liberdade, em Lisboa, foi palco para o desfile de 26 entidades, integrando um grupo de percussão, um grupo coral, uma banda nacional (GNR) e 23 bandas filarmónicas civis, totalizando cerca de 1.500 músicos, provenientes dos mais diversos pontos do país, que desceram a Avenida da Liberdade para celebrar Portugal, a Independência Nacional e a Restauração, através "de uma merecida homenagem a esta prática musical e à importante ação formativa e cívica das bandas filarmónicas", sublinha em comunicado a Banda Paulense. No evento, o distrito de Castelo Branco registou a maior representação com a participação de quatro a bandas e um orfeão a saber: Banda Retaxenxe; Banda da Covilhã; Banda do Paul e Banda Pedoguense e Orfeão da Covilhã que teve a responsabilidade de cantar o hino nacional na integra em conjunto com as bandas num simultâneo na Praça dos Restauradores, dirigido pelo maestro da Banda Sinfónica da GNR.
Antes do hino nacional e da interpretação dos hinos Maria da Fonte e Restauração em conjunto pelas bandas, tempo para o discurso do presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, que apelou ao rigor e exigência “ neste magnifico desfile que é a mais forte iniciativa popular de celebração do 1.º de Dezembro e um grande acontecimento cultural nacional, que reflete a riqueza extraordinária das bandas – autênticos Conservatórios populares – e o seu amor a Portugal vimos qualidade, rigor e exigência, que todos vós devem ter presentes nas vossas vidas, sendo uma mensagem que devem levar também para as vossas terras”, frisou José Ribeiro e Castro.
Com a organização e envolvimento da Sociedade Histórica e com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, através da EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, o 9º Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas deu continuidade a esta iniciativa que teve início em 2012 e que tem vindo a registar assinalável êxito, tal como aconteceu neste ano de retoma do ato principal da tarde, integrado nas comemorações nacionais da efeméride.
Quanto à participação da Banda Filarmónica do Paul, "foi uma jornada de festa e confraternização, para além de uma experiência enriquecedora para os seus jovens instrumentistas que tiveram a oportunidade de descer a Avenida da Liberdade a desfilar com garbo e a tocar a Ribeirinha, para depois em conjunto com cerca 1500 colegas seus tocarem os hinos já referidos, materializando um momento sonoro de grande impacto e até emotivo, quebrado momentaneamente por uma manifestação que passou pela Praça dos Restauradores" frisa a Filarmónica do Paul.
Visivelmente satisfeitos os instrumentistas da Banda do Paul, já com a cerimónia oficial terminada quiseram ainda tocar os parabéns à sua congénere da Covilhã a comemorar 152 anos e subir a Avenida da Liberdade até ao autocarro que os transportou tocando “Paul Ó Minha Terra”, uma das mais carismáticas canções paulenses.
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