A filha, Margarida Viera de Brito, recordou a obra do pai, na vila da Soalheira.
“O amor do meu pai à Soalheira, terra da minha avó e avós, que sentia como sua, fez, entre muitas obras de beneficência, construir um bairro social, a bem dos soalheirenses mais necessitados. Obra essa, que ainda hoje prospera e perdura graças ao empenho do senhor presidente da junta de freguesia e do senhor provedor da Misericórdia da Soalheira.”
Apesar da vida lhe ter fugido com apenas 56 anos, foi uma vida repleta de sucessos, como referiu o autor da obra, João Bernardo Galvão Telles, “sucesso pessoal, familiar, financeiro, sem dúvida, mas, soube sempre partilhar e honrar as suas raízes.”
O pai era oriundo de S. Pedro d´Alva, onde criou uma Fundação em sua memória, mas também “quis honrar as raízes da sua mulher, deixando o seu cunho, a sua marca, na Soalheira.”
Segundo João Bernardo Galvão Telles, apesar das adversidades com que se deparou na vida, e que são relatadas no livro, Maurício Vieira de Brito, percorreu sempre um caminho de luz, “como empresário, que soube manter e desenvolver fortemente os negócios que tinham sido criados pelo pai, foi um caminho cheio de luz como benemérito, foi de facto um homem cuja personalidade foi muito marcada por essa vertente do saber dar-se e ajudar quem precisava, e, por outro lado, como é notório, trilhou um percurso de luz como presidente do Benfica, clube que ele conseguiu levar às maiores glórias desportivas.”