No dia em que que se assinala o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, a Guarda Nacional Republicana lança a campanha #SubmissãoNãoéOpção que é materializada na divulgação de um vídeo e cartazes distribuídos a nível nacional, direcionada para a prevenção de comportamentos violentos contra as mulheres, atendendo a que a violência se dissimula sobre diferentes formas: física, psicológica, sexual, moral, entre outras.
Com esta iniciativa, a GNR pretende "sensibilizar a comunidade em geral para a consciencialização sobre a igualdade de género e a promoção de uma cultura de não-violência, assim como sensibilizar os diferentes públicos-alvo para o fenómeno da violência contra as mulheres, sobretudo a violência doméstica, violência no namoro, violação e outras agressões sexuais".
A GNR tem 517 militares com formação específica para vítimas vulneráveis e núcleos de investigação de apoio a vítimas específicas para crimes com maior complexidade que envolvam todo o tipo de vítimas vulneráveis onde se incluem crianças, mulheres e idosos.
Durante o ano 2021, na área de responsabilidade da GNR, foram registados 12.755 crimes de violência doméstica, tendo sido detidas 1 172 pessoas. Em 2022, até 30 de setembro, foram registados 11.176 crimes de violência doméstica e efetuadas 1 167 detenções (dados provisórios).
A violência contra as mulheres e a violência doméstica são das formas mais gravosas de discriminação das mulheres em razão do seu sexo, reflexo de persistentes estereótipos de género e de relações de poder desiguais.
A GNR destaca ainda que a violência doméstica é crime público e "denunciar é uma responsabilidade coletiva. Se precisar de ajuda ou tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica participe".
foto: GNR