A exposição é composta por oito instalações realizadas por Inês Carrelhas em materiais têxteis, fios, papel, compressas, gesso e arames de soutiens e duas obras do artista convidado.
A mostra é uma interpretação estética e artística da vivência de um cancro de mama, experienciada pela artista e completada pela participação e testemunhos mulheres, que já passou por diversos locais, entre os quais o Museu de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa, o Passenger Hostel na Estação de São Bento no Porto e a Biblioteca Municipal de Portalegre. e chega a Castelo Branco, ao Museu Francisco Tavares Proença Júnior, este sábado, 19 de novembro, estando a inauguração prevista para as 15;00h.
O projeto nasceu em 2018, entre os corredores do Instituto Português de Oncologia (IPO) e a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
"Comecei a forrar os aros dos soutiens, que fui pedindo por aí, enquanto esperava pelas consultas. Chamei-lhe Mamaminha. Resolvi representar 75 mulheres que tinham sofrido desta doença tão comum e com isso ajudar quem tenha necessidades de apoio, dar voz a esta problemática e sobretudo alertar para a prevenção e para o diagnóstico precoce.", refere Inês Carrelhas.
foto: Museu Nacional de História Natural e Ciência.