“As famílias, que já têm os seus rendimentos reduzidos, devido as medidas de contenção, não podem pagar por um serviço que não lhes é prestado.” Refere o PCP num comunicado onde condena esta situação, agravada “pela tentativa de transferência dos trabalhadores do infantário para o lar”, a “imposição do uso das ferias durante este período e a tentativa de introdução de turno de 12 horas no lar.”
Contactado pela RCB, Neto Freire, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, diz que, em relação às prestações nada está decidido nesse sentido e que a preocupação da instituição neste momento é com a valência de lar.
A RCB teve acesso ao email que a Santa Casa da Misericórdia da Covilhã enviou aos pais dizendo que a “Instituição continua a assegurar custos fixos da resposta social, aos quais terá que fazer face para a sua manutenção.”
E, reconhecendo que a medida não consta do regulamento interno, por se tratar de uma situação nova, “a Santa Casa da Misericórdia da Covilhã deliberou que as mensalidades a comparticipar pelos Pai/Mãe encarregado/a de educação serão feitas da seguinte forma – 100% mês de Março, 50% em Abril e 50% em maio”, pedindo compreensão para a necessidade desta medida.