“Para muitos deles foi a primeira oportunidade de apresentarem os seus espectáculos fora da sua zona de conforto, e serem confrontados com públicos diferenciados”, e também para muitos deles fez parte do trampolim que catapultou a carreira deles, “a verdade é que muitos dos que passaram pelo primeiro andar são hoje referenciados a nível nacional”.
O “Primeiro Andar”, que este ano contou, pela primeira vez, com o apoio da autarquia covilhanense, permite ainda o diálogo entre as várias artes, “uma das apostas da Quarta Parede desde que iniciou a sua actividade, há 12 anos atrás”, mas também contribui para “a renovação do tecido artístico”.
A iniciativa já ultrapassou as fronteiras, e esta sexta edição é, segundo o director da Quarta Parede, a mais internacional das edições
São três os espectáculos seleccionados de entre as 22 candidaturas que se apresentaram a concurso. O primeiro, “Projecto Vénus”, de Fran Franes, será exibido no próximo dia 18 no auditório do teatro das Beiras, consiste em “reconstruir as pinturas mais famosas das Vénus da pintura europeia, desde o Renascimento até o século XX”. O segundo, “Matilda Carlota” de Jonas Lopes, é uma ópera performance, para ver no dia 20 de Novembro no cine teatro avenida, em Castelo Branco, e no dia 21 de Novembro, o Primeiro Andar regressa ao auditório do Teatro das Beiras com “Kinowaltz”, de Tereza Havlickova, que proporciona ao espectador uma viagem da dança pelo mundo cinema.