Ao longo dos últimos dois mandatos Francisco Abreu foi sempre uma das vozes mais críticas da gestão da actual maioria mas, em declarações à RCB, refere que “as minhas críticas nunca foram ao PS mas sim à gestão de Domingos Torrão que foi uma verdadeira desgraça para o concelho; neste momento com a saída dele da presidência da câmara municipal e o fim do torrãozismo também eu próprio regresso àquela que é a minha área política”.

Francisco Abreu acrescenta que, na actual conjuntura, “não fazia sentido continuar afastado do Partido Socialista até pela ligação que tenho ao secretário geral do PS”. Para já o regresso é como número 4 da lista do PS à assembleia municipal mas o retorno à condição de militante “é uma questão que vou analisar depois das próximas autárquicas; todos sabem que deixei de ser militante mas admito rever essa situação”.

Já quanto à ausência de Porfírio Saraiva, líder da concelhia socialista das listas às próximas eleições autárquicas no concelho de Penamacor, Francisco Abreu considera que “isso é o reflexo duma deficiente organização que o PS viveu no concelho nos últimos anos em que os órgãos em vez de juntarem os militantes os vieram a tresmalhar; claro que não se compreende como é que a estrutura dirigente, no momento decisivo de preparação de listas e de organização do processo autárquico se encontra ausente, parece-me uma situação estranha e que não pode acontecer”.