Um novo livro sobre a guerra do ultramar.
As acções ocorreram, realmente, no espaço e no tempo da narrativa. A acção decorre desde Outubro de 1967 a Março de 1968 e transporta um jovem de 22 anos para um ambiente repleto de incertezas, audácia e desespero, nas matas da Guiné.
São as memórias reais de um alferes, salpicadas de momentos de pura ficção. É o desenrolar de sentimentos e emoções. Juventude e generosidade, medo e coragem, dor e amor, tragédia e sobrevivência misturam-se numa exótica amálgama com o bálsamo das amizades e uma inveterada cultura da auto-estima. Paisagens, ambientes e interacção com as tradições e gentes locais povoam a narrativa.
A marca do tempo, que custa tanto a passar, é mitigada com nostálgicas recordações e ilusórios propósitos de vida.
Guilherme Costa Ganança nasceu no Funchal em 1945. Concluiu o ensino secundário no liceu de Jaime Moniz, no Funchal. De 1967 a 1969, prestou serviço militar na Guiné e passou à disponibilidade com o posto de tenente.
Licenciou-se em engenharia electrotécnica, pelo instituto superior técnico de Lisboa, e, mais tarde, acrescentou ao currículo académico o bacharelado em engenharia civil, pelo IPCB.
Casou e radicou-se em Castelo Branco, onde exerceu intensa actividade. Foi professor no ensino secundário. Foi professor no ensino secundário e no politécnico, vereador e director do departamento de desenvolvimento, educação e cultura da câmara de Castelo Branco. Foi também director de produção de uma empresa de cablagens, a "Cablesa", hoje "Delphi".
Fonte: Cultura Vibra