O projecto, desenvolvido por 12 investigadores das Universidades de Aveiro e Trás os Montes, é financiado pela Fundação da Ciência e Tecnologia e apesar de focalizado em três aldeias, pretende "abordar uma perspectiva mais ampla de como a experiência do turismo rural é vivida em Portugal e pode ser potenciada a favor dos territórios que apostam nesta forma de desenvolvimento" adianta Elisabeth Kastenholz, a coordenadora do projecto que entra agora numa fase de "trabalho no terreno" que consiste, na realização de entrevistas à população, aos turistas e aos agentes ligados ao turismo.
No caso dos turistas os inquéritos vão prolongar-se durante um ano, uma vez que a sazonalidade é uma das questões que vai ser trabalhada no estudo que estará concluído em 2013. A coordenadora do projecto explica os motivos que levaram a equipa a escolher Janeiro de Cima "o objectivo era identificar aldeias com identidade própria, potencial turístico, onde já existisse algum movimento turístico embora não massivo e Janeiro de Cima também pela sua integração na rede das aldeias do xisto e dinâmica que já conhecíamos, achámos que seria das aldeias mais interessantes".
Janeiro de Cima, que faz parte da rede das aldeias do xisto, Linhares da Beira, da rede de aldeias históricas e Folgosa do Douro das aldeias vinhateiras são os três casos de estudo do projecto que pretende ainda apurar até que ponto valeu a pena o investimento publico feito nestas aldeias.