“ Se a comissão administrativa nada fizer corre-se esse risco”. É a convicção de Jorge Barata quando questionado sobre a possibilidade da santa casa da misericórdia do Fundão poder encerra. De acordo com o membro da comissão administrativa, que gere os destinos da instituição desde Dezembro de 2007, são necessárias medidas para inverter a situação “ penso que a misericórdia tem capacidade “para dar a volta à situação”.
Estratégia para tirar a SCMF precisa-se, uma vez que os prejuízos anuais e o passivo são demasiado elevados” encontrámos uma situação delicada, uma dívida de 7 milhões e meio de euros e exercícios anuais com prejuízos na ordem dos 500 mil euros”. Segundo Américo Encarnação, responsável da comissão, “há dinheiros que foram gastos, mas não contabilizados, só a nova auditoria às contas dirá se os montantes foram ou não gastos indevidamente” refere aquele dirigente.
Os actuais responsáveis da SCMF afirmam ter uma estratégia para ultrapassar o actual momento, caminho que será primeiro anunciado aos mesários, e que passa, também, por uma reestruturação dos recursos humanos, assegurando que não haverá despedimentos.