Na origem desta investigação, conduzida pela Policia Judiciária, esteve uma queixa da inspecção geral da administração local (IGAL) em que Carlos Pinto e João Esgalhado eram apontados como responsáveis por 4 crimes de prevaricação por factos ocorridos entre 1999 e 2005 no licenciamento de obras nas Penhas da Saúde, na ampliação dum edificio na Covilhã e na construção dum outro imóvel na zona dos Penedos Altos.
Em declarações à RCB o presidente da câmara da Covilhã refere que "sempre estive tranquilo quanto a esta matéria; logo no inicio deste processo disse que a acusação não passava de uma fantasia juridica e eu, como acredito na justiça, vejo agora esta decisão do tribunal a confirmar tudo isso pois a acusação era baseada em não factos".
Na leitura da decisão instrutória a juíza considerou que os autarcas actuaram em beneficio do interesse público. Carlos Pinto sublinha que "foi sempre isso que fizemos pois o nosso intuito nunca foi prejudicar alguém mais sim ajudar; o que eu me interrego é como é que é possível fazer uma acusação de 7000 páginas baseadas em coisa nenhuma".