A aplicação do IRS jovem, com a fixação de uma taxa máxima de 15% para os jovens até 35 anos; o aumento do indexante de apoios sociais de acordo com a inflação estimada de 7,4 o aumento do salário mínimo a partir de um valor de referência de 765 euros, a redução do IRS até ao sexto escalão, reforçar o serviço nacional de saúde garantindo o acesso a um médico de família para todos os portugueses, mitigar o esforço no acesso aos créditos à habitação, reforçar o programa de oferta pública para os alunos do ensino superior e aumentar a competitividade das empresas portuguesas reduzindo o IRC e reforçando as linhas de capitalização e financiamento das PME’s foram as propostas apresentadas no decurso desta reunião.
Em comunicado, a distrital do PSD sublinha que a proposta de orçamento que está a ser discutida “agrava a disparidade social” e os social democratas consideram que as medidas apresentadas podem fazer a diferença num distrito como Castelo Branco” assim como “reforçar a importância da diminuição do valor das portagens, essencial para minimizar o principal custo de contexto, altamente devastador para quem quer viver ou investir na região”.
Os social democratas consideram que o orçamento apresentado pelo governo “vai aprofundar o empobrecimento da população portuguesa, com realce para o corte real nos salários e insiste na continuada degradação dos serviços públicos, nomeadamente na saúde e na falta de professores”. O PSD acusa ainda o executivo de “preferir lucrar com a inflação em vez de a combater, com recordes constantes de carga fiscal” e de “não apresentar nenhuma alteração estrutural para que o pais possa crescer”. Um documento “sem credibilidade e que revela a ilusão do governo que apresenta estimativas muito longe das apresentadas pelas entidades internacionais e promete aumentos históricos não comprovados pelas experiências dos últimos anos”.