Na proposta que foi apresentada, o PCP afirma que no caso da auto estrada da Beira Interior “a introdução de portagens desvirtuou por completo o objetivo destas vias contruídas com o propósito de não terem custos para os utilizadores e de promoverem a mobilidade das populações”. O grupo parlamentar acrescenta que “os governos que implementarem ou mantiveram esta cobrança prolongaram um processo injusto que penalizou fortemente as populações dos distritos de Santarém, Portalegre, Castelo Branco e Guarda e fragilizou o aparelho produtivo destas regiões do interior do país”
O PCP afirma que sempre se opôs à introdução do modelo do utilizador-pagador e garante que vai continuar “ao lado das populações e dos micro, pequenos e médios empresários que desde a primeira hora continuam a exigir o fim das portagens na A23”, e sublinha que no momento actual “marcado pela degradação acelerada das condições de vida é indispensável que se reponha a gratuitidade em toda a extensão da A23 de forma a dinamizar a actividade económica e devolver o direito à mobilidade das populações”.
Para além disso o PCP considera que é necessário colocar termo aos “contratos ruinosos” das parcerias público-privadas e “impedir os brutais aumentos que as concessionárias se preparam para impor aos utilizadores das autoestradas e das pontes concessionadas”.