Acácio Dias, foi uma das várias vozes da bancada social democrata que se ergueram contra esta decisão, “sem precedentes”, que vem prejudicar as associações “que representam a força viva do concelho, contribuem grandemente para o desenvolvimento cívico, cultural, desportivo e para o associativismo.”
O PSD está preocupado com o futuro das coletividades que “contavam receber, para o desenvolvimento da sua atividade, o habitual subsídio, aliás, cabimentado no plano de atividades e orçamento. Vendo-se privadas, no final do ano, desta receita, possivelmente incluída no seu plano de atividades, possivelmente, irá colocar em causa a sua futura existência.”
O presidente da câmara municipal de Belmonte assume a decisão, que vem na senda de outras tomadas, tendo em conta a situação financeira do município.
“A decisão é minha e do executivo, eu assumo por inteiro a minha responsabilidade de retirar os 400 mil euros às coletividades e associações, provavelmente, nunca aconteceu isto. Mas, chegamos a esta altura do ano e as coletividades conseguiram sobreviver, estamos a meados de novembro, dizem que algumas podem fechar, se não fecharam até agora também já não fecham, a partir de janeiro começam a receber.”
Antes do final do ano, António Dias Rocha quer reunir com todas as associações do concelho e apresentar um novo regulamento de apoio ao associativismo.
“Vamos escrever um ofício às coletividades e associações todas do concelho, vamos, provavelmente ainda antes da finalização do plano de atividades e orçamento para o próximo ano, ter uma reunião com as coletividades e associações. É essa a certeza que lhe podemos dar, vamos ter um novo regulamento que lhes vamos apresentar, o regulamento já estava desatualizado.”
A garantia deixada por António Dias Rocha, na assembleia municipal de Belmonte, onde se mostrou mais otimista em relação ao próximo ano.