Luís António, da bancada do PS, não fugiu ao aumento aprovado no ano passado e cobrado durante este ano.
“No ano passado, foram explicadas as razões porque era aumentado e cá estaríamos para repor quando fosse a altura própria.” Chegada a altura de baixar o IMI para o mínimo, o PS “vai utilizar a sua maioria para baixar o imposto. E se quiserem podem por cartazes a dizer que o PS disse que baixava e cumpriu.”
Carlos Bonifácio, da bancada do PSD, mostrou-se satisfeito pela redução do imposto, “demonstrar, com satisfação, que aquilo que foi afirmado por nós, no ano passado, foi concretizado”, e alertou para o facto dos munícipes estarem a receber cartas dizendo que o IMI vai ser agravado para quem não recuperar as habitações degradadas, “agravar o IMI não faz sentido, no momento em que as famílias estão com dificuldades.”
O deputado social democrata não entende porque motivo a autarquia não se socorre de instrumentos que permitem facilitar a vida aos munícipes, como é o caso das ARU´s (Áreas de Requalificação Urbana). Um instrumento que permite, “por exemplo, que a obra de recuperação dos imóveis dentro destas áreas seja reduzida para 6%.”
A CDU está “completamente de acordo com a redução para a taxa mínima, o que significa um alívio muito grande para as famílias.” No entanto, Rosa Coutinho, eleita da Coligação Democrática Unitária na Assembleia Municipal de Belmonte, mantem a “discordância com o chamado IMI familiar, porque não é justo que resulte do número de dependentes do agregado familiar a fixação de um imposto que deve ter como referência o valor do respetivo imóvel.”
No final, a proposta foi aprovada por unanimidade.