Na sessão pública de apresentação o presidente da Câmara Municipal Leopoldo Rodrigues, citado em nota enviada às redações, referiu que “ficou claro o papel central do Bordado de Castelo Branco no projeto, que pretende revitalizar e alavancar esta arte tradicional icónica do concelho”, sendo a meta principal “impulsionar e afirmar Castelo Branco como um território criativo, cosmopolita e sustentável”.
“O que se pretende é construir um território munido de um ecossistema criativo, uma economia centrada na diversidade, pluralidade, tecnologia, sustentabilidade, modelos pedagógicos capazes de fomentarem a educação integral do Ser Humano, em estratégias integradas de inclusão social, regeneração urbana, de desenvolvimento sustentado do território e daqueles que o habitam”, explica ainda o vice-presidente Hélder Henriques, a quem cabe liderar a candidatura.
Na mesma sessão foi anunciada a Comissão de Honra da Candidatura que, apesar de estar em formação, será presidida pelo antigo presidente da república, António Ramalho Eanes e conta também com a adesão do Comendador Joaquim Morão, Ana Abrunhosa, Manuel Cargaleiro, António Sampaio da Nóvoa e outras personalidades que apoiam “a ambição albicastrense”.
Apesar deste processo ter começado a ser pensado há alguns meses, ele só termina oficialmente em junho de 2023, quando for entregue o dossier de candidatura à UNESCO, “um compromisso que assumimos e que vamos cumprir”, destacou o edil.
Leopoldo Rodrigues acrescenta “não temos certezas de que esta candidatura venha a ter o fim que desejamos, isso depende de uma avaliação de peritos internacionais da UNESCO, mas aquilo de que temos a certeza é que estamos a fazer um caminho, um caminho de afirmação do Bordado de Castelo Branco, da criatividade ligada ao Bordado e da sua promoção”.