De acordo com as estruturas sindicais, Luís Tadeu comprometeu-se a agendar essa reunião para o mês de Outubro, o que não se veio a verificar. Uma situação que “mostra desrespeito” com as duas uniões de sindicatos que desmarcaram duas concentrações porque acreditaram “que o compromisso assumido seria cumprido”. Por isso “é o momento de dizer basta” e afirmando que oportunamente “vai ser dado conta de uma acção que vai ser desenvolvida, hora e local” garantindo que “a única forma de a demover é a reposição dos descontos, por via do programa de apoio à redução tarifária, tal e qual como ilegalmente foram retirados”.
As duas uniões de sindicatos sublinham que tem vindo a reclamar a reposição do PART desde 2019 e recorda que, em recente visita à região a ministra da coesão territorial afirmou que “as verbas deste programa têm de servir para apoiar as populações e não as empresas de transportes públicos, pois para essas existe legislação especifica”.
No ofício enviado a Luís Tadeu, as estruturas afirmam que “com a especulação que se vive com aumento dos preços na energia, na alimentação e nos combustíveis” a reposição dos descontos “podia fazer com que as populações utilizassem mais os transportes públicos em vez do transporte próprio” e garantem que não vão baixar os braços “pela reposição dos preços dos passes de transportes públicos por via do PART, custe o que custar e dure o tempo que durar”.