Na última reunião pública do executivo, Carlos Afonso, fez o ponto de situação daquele espaço empresarial.
“São 19 lotes, atribuídos 12, onde trabalham 22 pessoas. Três ocupados com atividades sazonais, dois ocupados com uma balança e outro com um armazém de gás, um com projeto em andamento, três completamente vazios e dois atribuídos aos empresários confinantes.”
Feito o levantamento, o vereador da CDU, pede ao executivo que se cumpra o regulamento.
“Deixo à consideração deste executivo a aplicação do regulamento a todos os lotes que não têm projeto nem os proprietários manifestaram interesse em cumprir o que o regulamento obriga.”
Na resposta, Paulo Borralhinho, vice-presidente da câmara de Belmonte, disse que o executivo está a trabalhar nesse sentido.
“Já tenho alguns dos contratos que foram feitos, para serem analisados pelo nosso departamento jurídico, para ver a forma legal de fazer a reversão do que não foi construído.” Em relação à reatribuição dos lotes, Paulo Borralhinho admite que “temos de ser criteriosos.”
O presidente da câmara de Belmonte, António Dias Rocha, aproveitou para anunciar que as instalações da antiga fábrica de sapatos já foram adquiridas por uma empresa brasileira, que ali pretende sediar os escritórios e investir no concelho.
“Estamos a tentar criar condições para a empresa se radicar aqui e uma delas, o que nos dá a certeza que vêm mesmo, foi a aquisição da antiga fábrica de sapatos.” Segundo o autarca, a fábrica “vai ser para reverter, ali vão ser os escritórios iniciais da empresa” que, oportunamente, será publicamente apresentada.