Com um orçamento de 60 mil euros, este é para Fernando Sena "o festival possível dentro das limitações financeiras e de espaço com que se depara a organização deste festival". O director do Teatro das Beiras garante, no entanto, "a qualidade e o rigor" de sempre.
Segundo Fernando Sena, ao longo dos últimos 30 anos já passaram pela Covilhã "praticamente todas as companhias de teatro que existem no país". O público foi a grande conquista destes 30 anos de festival de teatro, e este ano, "esperamos a adesão de anos anteriores", isto é, a sala, com capacidade para 100 lugares, ocupada entre os 80 a 90%.
Este ano a abertura do festival será com a prata da casa: O teatro das Beiras apresenta a 6 de Novembro a peça “A Neve” baseada em contos de Vergilio Ferreira. O teatro das Beiras regressa ao palco no dia 19 de Novembro com a peça "Ay Carmela!" de José Sinisterra.
"Actordoado sit down comedy (porque eu não sei fazer stand up", com texto e interpretação de Sofia Bernardo, dia 11 de Novembro, às 21.30. No dia seguinte, à mesma hora, a companhia Peripécia Teatro leva à cena "Remédios Santos sem princípios activos". A 13 de Novembro Filipe Crawford - produções teatrais leva ao palco "Confissões de um fumador de tabaco francês". A criação colectiva "Molusco" do Projecto Ruínas no dia 18 de Novembro, e a encerrar o festival, a Companhia de Actores apresenta o espectáculo "OMNI Objecto Náutico Não Identificado".