Para Carlos Pinto, esta decisão do Governo é contrária a todos os estudos já efectuados sobre a reforma do sistema do sistema prisional
"Acho um erro. Os estudos mais modernos apontam para a existência de unidades mais pequenas, mais geríveis e não grandes concentrações, para além do que representa o emprego das pessoas que trabalham no estabelecimento prisional da Covilhã. O Governo não deu ouvidos à CMC, não sei se as obras vão avançar, continuaremos no âmbito da Comurbeiras a fazer alguma coisa", afirma o autarca covilhanense.
No OE para 2011 está também prevista a fusão de várias entidades públicas empresariais, podendo estar novamente em cima da mesa a criação do centro hospitalar da Beira Interior, que congregue os hospitais de Covilhã, Fundão, Castelo Branco e Guarda. Questionado sobre o tema, o presidente da CMC admite a existência de condições para avançar para uma reforma desse tipo, desde que prevaleça o bem-estar das populações
"As condições estão criadas para que haja mudanças. Agora essas mudanças devem ter em conta um grande espírito de diálogo e de participação de todos, principalmente dos representantes daqueles a quem se destinam as medidas. Julgo que nas dificuldades é mais necessário ainda ouvir dos responsáveis governamentais essa participação de todos, designadamente dos eleitos locais, para que as medidas que forem tomadas o sejam com o menor custo possível para as pessoas e o maior efeito possível para ver se no futuro a nossa vida não depende quase exclusivamente do crédito e da dívida", sustenta Carlos Pinto.