De acordo com os promotores, a iniciativa tem como objetivo abranger o maior número de pessoas, desde o público em geral, com especial enfoque nos sobreviventes de Acidente Vascular Cerebral (AVC), familiares e amigos, passando pelos profissionais de saúde, professores e alunos na área da saúde, fornecendo ferramentas para que sejam prestados os melhores cuidados aos nossos doentes.
A primeira conferência, “A vida depois do AVC”, é dedicada ao sobrevivente de AVC. Mais do que ter o conhecimento científico e técnico, é importante perceber o que sente a pessoa que vive o AVC e transmitir aos que cuidam e fazem parte das equipas multidisciplinares da saúde o que sente o familiar, o amigo e o próprio sobrevivente de AVC. Pretende-se ajudar a responder à questão “Tive um AVC, e agora o que vou fazer?” de forma humanizada, desmaterializando o tecnicismo do profissional de saúde.
O “Diagnóstico e Tratamento do AVC Pediátrico” será o segundo tema em destaque, uma vez que o AVC em idade pediátrica é uma realidade, apesar de ser menos comum que no adulto. O seu diagnóstico é com frequência mais difícil devido ao não reconhecimento dos sinais iniciais. Os avanços terapêuticos disponíveis necessitam de ser reforçados para que seja melhorado o diagnóstico precoce e tratamento.
As doenças do aparelho circulatório são as que mais matam em todo o mundo e o Acidente Vascular Cerebral é a primeira causa de morte e de incapacidade em Portugal, devendo ser olhado como um paradigma de intervenção orientado para a educação e prevenção.
Assinalado a 31 de março, o Dia Nacional do Doente com AVC, foi instituído no ano de 2003 com o objetivo de sensibilizar a população para a realidade da doença em Portugal e promover a melhoria das práticas profissionais de saúde, incentivando uma dinâmica que conduza a novas atitudes. Tem como parceiros a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral, a Portugal AVC - União de Sobreviventes, Familiares e Amigos, a Associação Portuguesa de Cardiopneumologistas e a Angels Initiative.