Em reunião com a comissão de país, os responsáveis da direcção do centro justificam essa decisão com a falta de condições para o prosseguimento das actividades pelo que a estrutura vai fechar portas no próximo dia 10 de Setembro. Uma decisão que o presidente da junta de freguesia recebeu com surpresa "no passado esta questão colocou-se mas o ATL continuou a funcionar e fui agora surpreendido com um pedido de reunião por parte dos encarregados de educação que me deram conta desta situação".
Para além da surpresa, Vítor Tomás Ferreira diz "lamentar a postura dos responsdáveis do centro que comunicaram a decisão de fechar portas no arranque de um novo ano lectivo quando o deviam ter feito em Junho, quando as aulas terminaram".
A situação motivou que a comissão de país solicitasse uma reunião ao vereador com o pelouro da educação da câmara da Covilhã. Paulo Rosa refere que "estão a ser estudadas alternativas para ultrapassar este problema, mas não vai ser a autarquia a assumir responsabilidades na manutenção deste serviço".
A decisão tomada pela direcção do centro social também apanhou de surpresa os país e encarregados de educação. Em entrevista à RCB, Carlos Rodrigues refere que "esta é uma situação inesperada a poucos dias do arranque do ano lectivo; sabemos que não há muito tempo para encontrar uma solução mas queremos fazê-lo antes do inicio das aulas".
Uma das soluções possíveis passa por ser a associação de país a assegurar a continuidade do serviço "sabemos que este serviço é assegurado pelo centro social mas a instituição não é proprietária do edifício onde as actividades de ATL são desenvolvidas; nesse sentido a câmara vai procurar sensibilizar o dono do imóvel a cede-lo à associação de pais e nós estamos disponíveis para assegurar a sua gestão permitindo que as cerca de 90 crianças inscritas possam continuar a usufruir dos serviços de fornecimento de refeições e prolongamento de horários".
Caso a cedência do imóvel não seja possível, a associação de país "vai procurar encontrar uma solução para o problema dentro do edifício da escola do 1º ciclo do Refúgio mas esse caminho será sempre um último recurso".
Já os responsáveis do centro social e paroquial não querem fazer qualquer comentário sobre o assunto