O jovem beirão (era um dos três pilotos que poderia sagrar-se campeão este ano), teve um percalço nas duas primeiras corridas, o seu carro (monolugar) deitou óleo no pavimento, e viu a bandeira vermelha, conseguiu no entanto recuperar na 3ª corrida, e deu para ficar em segundo lugar da classificação final na categoria Tuga, com menos 7,5 pontos, que a vencedora do troféu (SSS), Rosário Sottomayor, num Apis F1000).
António Correia, ao volante do Funspeed FS 2019, em nota de imprensa enviada á RCB refere que " nos treinos livres oficiais realizados no sábado comecei a ter os primeiros problemas mecânicos, devido ao tubo do óleo do radiador ter-se soltado. Logo a seguir, na qualificação, após quatro voltas, o motor "partiu" e fui o quarto mais rápido, lugar do qual arranquei na Corrida 1, mas mais uma vez o tubo do óleo do radiador soltou-se e fui forçado a desistir, assim como na Corrida 2. Hoje na Corrida 3, depois da equipa ter feito tudo para eu ter um carro competitivo, sobretudo o Nuno Miguel, consegui recuperar posições e acabei mesmo por vencer a categoria PT".
O jovem de 18 anos, natural do Fundão, aproveita para fazer um balanço positivo da época, apesar de tudo.
" Faltou-nos consistência, dado que fomos forçados a desistir em 4 das 9 corridas, o que veio a comprometer a revalidação do título. De qualquer modo, fui vice-campeão, pelo que a época acabou por ser positiva, num ano muito atípico devido à situação pandémica que vivemos e, nesse particular, agradeço todo o esforço do promotor MotorSponsor, que assegurou a existência do campeonato em 2020. Mais uma vez, os meus patrocinadores, familiares, amigos, entre outros, foram determinantes para que eu tivesse mais uma época positiva". Conclui António Correia.
Recorde-se que o piloto beirão corre pela equipa Funspeed, sedeada no Fundão.