Em apenas quatro linhas e meia, o plano define o princípio do poluidor pagador, como forma de tornar a floresta rentável e sustentável.
“Quem polui também deve pagar a quem contribui para esses benefícios, e, pela primeira vez, alguém coloca num papel, ainda que forma leve, este princípio. Pela primeira vez se explicita a remuneração deste serviço. Quem tem floresta e pratica a agricultura, tem de ser ressarcido pelo bem coletivo que provoca e que contribui para o país.”
Quanto ao resto plano de recuperação económica e social de Portugal 2020-2030, é, para Carlos São Martinho Gomes, mais do mesmo.
“Nas políticas públicas definidas neste plano, aquilo que é mais preciso são os mega-investimentos, que já tivemos no passado, com os resultados que já conhecemos. Do que é que se fala aqui? Sines, a ferrovia, portos, falta aqui a parte humana, porque isto é perfeitamente quantificável, o resto tem boas ideias.”
Carlos São Martinho deixou ainda, no programa semanal de comentário da RCB, uma nota à aprovação da realização da festa do Avante.
“É um frete que o governo e a Direção Geral de Saúde fazem ao PCP, porque eu estou convencido que, se isto fosse promovido por outra entidade, nomeadamente uma empresa que apresentasse uma proposta semelhante e pagasse os seus impostos, seria reprovado.”
Carlos São Martinho Gomes, presidente da direção da ACIF, no programa “Em foco”, da última semana.