Todavia, foi um bom ensaio para os serranos. 9 dias depois do inicio dos trabalhos já deu para ver que a equipa tem princípios de jogo, jogou com os apoios bem próximos, no período em que as pernas ainda respondiam, e deu para ver que há ali jogadores com muita qualidade.
Nesta partida João Pinto não pôde contar com nenhum dos jogadores que habitualmente jogam sobre as laterais e por isso teve que improvisar colocando Abdoulaye na direita e Paulico na esquerda. Os dois saíram-se muito bem.
Como era natural o Portimonense, dotado de mais soluções e de outros argumentos , teve mais posse de bola, esteve mais tempo dentro do meio campo dos covilhanenses, mas raramente chegavam com perigo junto da baliza dos serranos.
O golo que deu vantagem à equipa algarvia foi apontado aos 43 minutos na sequência de um livre em zona frontal, batido por Pedro Moita, com um remate rasteiro que surpreendeu toda a defensiva covilhanense.
Na segunda parte o Sporting chegou à igualdade, através de uma grande penalidade que Bruninho cometeu ao meter mão à bola. Rincom bateu de forma irrepreensível. O Sporting da Covilhã ainda chegou a introduzir mais uma vez a bola na baliza do Portimonense, num lance de bola parada, com Paulico a cruzar para a área e Rincom, vindo de trás a rematar para aquele que seria o 2-1, todavia o auxiliar de Ângelo Correia, Hélio Tavares, porque estavam dois jogadores do Covilhã em posição irregular não se terá apercebido que Rincon vinha de trás e assinalou-lhe deslocação.
A partida terminou com um empate a um golo, mas como era necessário atribuir a Taça ao vencedor, foram marcados sete grandes penalidades para cada equipa, o Sp. Covilhã converteu 6 e o Portimonense 5. Marcha da marcação das grandes openalidades:
Candeias 0-1, Abdoulaye 1-1, Pedro Moita 1-2, Rincon 2-2, Ali Hassan 2-3, Dani 3-3, Bruninho falhou, Paulico Falhou, Aragonez 3-4, Wagnão 4-4, Ruben 4-5, Hélder Rodrigues 5-5, Vandi falhou e Milton 6-5.
No final os serranos levantaram o troféu.