POL�TICA
UMA UNIÃO INEFICAZ
É desta forma que o lÃder da bancada do CDS/PP na assembleia da união de freguesias Covilhã/Canhoso classifica a falta de acção do executivo
no apoio às populações durante a fase de combate à pandemia do Covid-19.
Por Nuno Miguel em 10 de Jul de 2020
Em comunicado, José Horta refere que “em pleno confinamento, onde a ajuda à população era fundamental, o executivo da união de freguesias não agiu nem reagiu com vista a apoiar os seus fregueses. Colocar uma informação no Facebook com um número de telefone de apoio não é minimamente suficiente uma vez que existem muitos fregueses que não têm acesso às novas tecnologias”. O líder da bancada do CDS/PP sublinha que “o executivo chumbou com uma avaliação muito má na sua atitude perante esta pandemia. O poder político mais próximo do povo é o das juntas de freguesias que devem, em primeiro lugar, acautelar o bem estar de todos os fregueses, principalmente os mais frágeis, e este executivo nada fez neste sentido”.
Neste comunicado, José Horta pronunciou-se ainda sobre o processo que opôs o actual executivo a uma antiga funcionária da união de freguesias. O líder da bancada do CDS/PP afirma que não questiona a decisão judicial mas considera que o presidente da autarquia “fica com o ónus da falta de ética de dispensar, de um momento para o outro, após 11 anos de trabalho e sem que nenhuma nova circunstância tivesse surgido no seu contrato de trabalho, uma funcionária grávida, com todos os problemas emocionais e físicos que poderiam ter resultado daí”.
José Horta lança ainda um apelo às populações para que nas eleições autárquicas do próximo ano os habitantes da união de freguesias “tenham a capacidade e a lucidez de chumbar com distinção este executivo e este presidente que no meu entender é de fraca qualidade”.