Cerca de noventa participantes, maioritariamente da zona norte do distrito, um factor que, de acordo com os promotores, a distância pode explicar.
Teresa Campos, presidente da direcção da delegação distrital de Castelo Branco da associação portuguesa de deficientes, uma das oradoras no colóquio, não tem dúvidas: falta formação nesta área
" Estes profissionais chegam à área da educação sem formação absolutamente nenhuma e quando se confrontam com aquilo que é necessário fazer não têm as bases necessárias nem os conhecimentos que deveriam ter", sustenta aquela responsável.
A ideia é partilhada pelo moderador do colóquio. Para Carlos Bicho, sindicalista, o responsável pela situação tem um nome: ministério da educação
"O ME tem deitado ao desprezo a formação do pessoal não docente nesta área. Tem sido um pouco como os bombeiros acudindo a todos os fogos, quando a área da multideficiência necessita de pessoal altamente treinado para lidar com estas situações, coisa que o ME decididamente não quer fazer".
O décimo encontro do pessoal não docente veio mostrar que o trabalho desenvolvido pelos auxiliares de acção educativa não passa apenas por "guardar alunos. O evento prova que o papel do não docente é muito importante na escola", refere António Duarte, membro da organização do encontro.
Em 2011, o encontro realiza-se na escola secundária Frei Heitor Pinto, na Covilhã.