De acordo com o núcleo da Covilhã, a criação do jardim da Goldra foi, desde o início do processo “um erro urbanístico e um projecto dispendioso sem qualquer vantagem para o espaço urbano e que não despertou o interesse dos e das covilhanenses nem dos turistas que visitam a cidade. Apenas serviu para fins eleitorais com base no princípio de mostrar obra feita”.
Para o Bloco de Esquerda, este jardim “foi deixado ao abandono, sem que os responsáveis municipais tivessem actuado atempadamente com vista à sua preservação. Quem visita hoje a Goldra depara-se com um cenário desolador, à semelhança do que acontece noutros espaços públicos, o que é revelador da falta de visão estratégica da autarquia na preservação dos jardins e zonas de lazer”.
O núcleo da Covilhã do BE considera que a transformação daquele espaço numa zona de lazer arborizada “seria uma alternativa pouco dispendiosa e amiga do ambiente” uma vez que “a criação de pequenas florestas nos espaços urbanos tem sido assumida por muitas cidades modernas como forma de combater as alterações climáticas, promovendo a melhoria da qualidade ambiental das cidades”.