“Não houve qualquer descarga de resíduos na Resistrela, dos 14 municípios e empresas privadas que laboram nestes municípios, nenhuma delas tentou descarregar na Resistrela. Há zero descargas e há uma indignação geral, porque acabou de chegar um camião novo para a Resitrela, que demonstra que não há dinheiro para salários, mas há dinheiro para carros novos, isto faz prever que a adesão, amanhã, que poderá chegar mesmo aos 100%.”
José Rocha diz que a indignação é geral e que 2020 vai ser de luta, se a empresa continuar a não querer negociar, nem ouvir os trabalhadores.
“Vai se de luta muito quente, aliás pode constatar-se na Covilhã o lixo acumulado nas ruas, e vamos programar as greves de acordo com as necessidades, pedimos o entendimento à população, mas está em causa o futuro desta gente.”
Uma luta que vai para lá do aumento salarial “além do aumento salarial é uma estrutura de carreiras com progressões de três em três anos, há aqui trabalhadores a trabalhar há 18 anos que nunca tiveram uma progressão na vida e isso leva a que, ao fim de 10 anos de cadernos reivindicativos e negociações falhadas, os trabalhadores estejam indignados”.
Amanhã será o segundo dia de greve e o STAL prevê uma adesão de 100%. Para já, neste primeiro dia não houve descargas de resíduos no Souto Alto.