A opinião é geral. Este assunto deve ser debatido fora do contexto formal de uma assembleia. Para o deputado da CDU, Luís Lourenço, este assunto merece ser esclarecido, porque: “disseram-nos que o Fundão ia ter urgência e não tem. Fomos todos enganados.” O debate sobre este tema voltou a ser discutido no período antes da ordem do dia, da assembleia municipal do Fundão. José Anacleto, membro da bancada do PSD e médico de profissão, diz que é preciso analisar a questão de forma desapaixonada. “ Eu defendo mais uma consulta aberta que uma urgência com meios de diagnósticos desactualizados. A vida das pessoas não pode estar ao som de políticas nem de decisões do coração.”
Para o presidente da Câmara do Fundão, Manuel Frexes o debate deve ir mais longe. O Fundão tem de dizer que hospital pretende para o futuro, já que a urgência foi o culminar do desinvestimento naquela unidade de saúde “ que foi perdendo importância com as reformas que lhe foram fazendo.”
O autarca referiu que o plano de valorização e investimento no hospital do Fundão já existe e prevê uma intervenção global no edifício que vai trazer “ um aumento da capacidade dos cuidados continuados, a melhoria e alargamento da fisioterapia, um serviço de medicina interna, uma unidade de convalescença com 30 camas, um bloco de cirurgia ambulatório e um serviço infecto-contagioso de 12 camas.”
Um plano, que segundo Manuel Frexes está orçado em 4 milhões de euros e era do conhecimento do antigo ministro da saúde. Hoje o autarca abordou o tema com a nova ministra, que encontrou na assinatura do acordo de cooperação enquadrado na plataforma contra a obesidade infantil entre o ministério, a universidade Atlanta e 5 municípios do país, entre os quais está o Fundão.