O projecto teve o apoio da fundação Calouste Gulbenkian, integrado no programa “Partis” e contou com a colaboração de cinco entidades parceiras de Lisboa e de Viana do Castelo. A ideia do colectivo, segundo os seus mentores, Luís Rocha e Tânia Araújo, foi a de levar a produção artística, o contacto com a arte e a aprendizagem sobre alguns movimentos estéticos relevantes a um grupo de pessoas com maior dificuldade no acesso às imagens, tendo como objectivo a inclusão destes públicos-alvo em contextos que lhes estão vedados, nomeadamente na área cultural e artística.
Para Leopoldo Rodrigues, presidente da junta de freguesia de Castelo Branco esta é uma exposição que “tem fotografias extraordinárias e que reflecte o propósito para a qual foi concebida, a inclusão pela arte de pessoas com graves problemas de visão. Devemos dar atenção a todas as pessoas que têm dificuldades e que as conseguem ultrapassar ao apresentar projectos em diferentes áreas com a qualidade que hoje temos aqui”.