Marta Temido salientou a importância desta requalificação, em duas vertentes.
“Por um lado porque a população que é servida pelo centro de saúde de Penamacor tem exactamente o mesmo direito que tem a restante população portuguesa a aceder a equipamentos modernos, de qualidade, atraentes, confortáveis. Por outro lado, não nos podemos esquecer que uma das dificuldades que temos nas zonas do interior, é a atractividade sobre os profissionais de saúde mais jovens, e o facto de nós termos equipamentos mais modernos, normalmente, é um factor que potencia a fixação de novos profissionais.”
Para além da medicina geral, saúde pública, psicologia e nutrição, que já funcionavam no centro de saúde antes das obras, esta requalificação permitiu a criação de duas novas valências que estarão ao dispor dos penamacorenses em Setembro: saúde oral e fisioterapia.
“Entendemos que numa zona como esta, com muitos idosos, que vão fazer fisioterapia a Castelo Branco, à Covilhã e ao Fundão, era preferível deslocarmos para aqui o fisioterapeuta e proporcionarmos aqui uma sala de movimento.”
Segundo Vieira Pires, presidente da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, esta requalificação também permite dotar o concelho de Penamacor de outras valências, hospitalares, no futuro, deixando como exemplo a ortopedia e psiquiatria comunitária.
Para o presidente da câmara de Penamacor, António Beites, o concelho está de boa saúde.
“Quando falamos de saúde nunca podemos dizer que está tudo bem, mas creio que o que se conseguiu nos últimos anos em termos de saúde, com estas duas novas valências, com os protocolos para consultas gratuitas de dermatologia e cardiologia e as operações às cataratas, creio que se conseguiu uma melhoria no acesso à saúde e nos cuidados prestados, e se a saúde está bem o concelho está bem.”
No concelho de Penamacor existem ainda 11 extensões de saúde, e dos 4871 utentes todos têm médico de família, à excepção de 11, por opção própria.