A informação foi avançada no final da última reunião privada do executivo covilhanense pelo presidente da autarquia
“A empresa reconheceu ter dificuldades em cumprir em tempo a obra e veio solicitar à câmara municipal a autorização para ceder a outro consórcio a posição contratual que tinha na empreitada a bem da sua conclusão, feita com qualidade e em tempo. Para que possamos beneficiar dos fundos comunitários, que é essencial, acedemos ao pedido porque é uma obra que almejamos há muito”, refere o edil.
A proposta foi aprovada pelo executivo e a responsabilidade da continuidade das obras passa para as empresas Tanagra e Now XXI.
De acordo com Vítor Pereira, a empreitada sofre um atraso, mas é para cumprir dentro dos prazos estipulados
“Haverá algumas semanas de atraso embora a parte das demolições esteja feita. Os prazos são para se cumprir até porque se torna obrigatório. Quem assume a posição contratual de outrem fica obrigado a cumprir as mesmas obrigações”, explica Vítor Pereira.
A obra está orçada em cerca de quatro milhões de euros.
Os edifícios intervencionados serão o Teatro-Cine da Covilhã e a antiga residencial Montalto, dando origem ao Teatro Municipal da Covilhã e ao Centro de Incubação e Apoio a Indústrias Culturais e Criativas, que juntos constituirão o Centro de Inovação Cultural.