A localidade foi anexada à aldeia de Casegas, no último processo de reorganização administrativa, que decorreu em 2013, sem que as populações tivessem sido ouvidas e criando uma união que não era desejada por nenhuma das localidades.
Em declarações à RCB, Vítor Pereira, garante que “o presidente da câmara, a vereação e todas as forças políticas com assento no executivo e na assembleia municipal tem a noção que a população do Ourondo tem sido injustiçada. Isto porque foi anexada a Casegas, numa união que ninguém queria, e isso fez com que perdessem a autonomia que tinham até à altura em que, a régua e esquadro, se fez a agregação de freguesias. E por isso nós continuaremos ao lado da população, pugnando para que a sua autonomia seja novamente uma realidade”.
O presidente da câmara da Covilhã acrescenta que “sei que após as eleições legislativas há intenção de legislar no sentido de conceder às assembleias municipais o poder para, caso a caso, em funções de critérios que ainda desconhecemos mas que se possa avaliar sobre a manutenção ou desanexação de antigas freguesias. Penso que, neste caso em concreto, até existe um unanimismo positivo na vida política covilhanense para que a população do Ourondo volte a ter a sua junta de freguesia porque bem o merece”.