Na apresentação do relatório e contas, o presidente da autarquia, António Beites, explicou que a execução de oito milhões de euros, dos 12 milhões previstos após revisão, se fica a dever a atrasos em três obras.
“A complexidade do processo referente à requalificação integral de toda a zona histórica de Penamacor, que não ocorreu em 2018, a ampliação da zona industrial que não se executou devido ao plano de pormenor para esse alargamento e a obra do teatro clube de Penamacor, que não teve qualquer execução em 2018 e que também já estava contemplada”.
Uma situação que levou a um reforço de tesouraria no valor de três milhões de euros, superior à dívida global do município, no valor de 2 milhões 865 mil euros, menos 800 mil euros do que em 2017.
“Uma redução na dívida a terceiros, na linha de anos anteriores, terminando o ano de 2018 com um total de dívida acumulada, incluindo as operações de tesouraria e a dívida ao Fundo de Apoio Municipal, com os financiamentos todos agregados, de um valor de dois milhões 865 mil euros, mantendo a curva descendente.”
O vereador do movimento “Penamacor no coração” absteve-se. Domingos Torrão entende que a situação “desafogada” do município, deve levar a maioria a virar-se para o apoio às instituições e à fixação de pessoas no concelho.
“Porque, podemos andar a requalificar tudo e a substituir as pedras da calçada, mas se não tivermos gente o trabalho que vamos desenvolvendo ao longo dos anos, mais tarde ao mais cedo, vai ver-se que não era o expectável”.
O relatório e contas vai ser submetido à análise e votação da assembleia municipal de Penamacor que reúne na próxima segunda-feira, às 19h 30m, no salão nobre da autarquia.