O antigo operário, tido como tecelão de primeira água, o futebolista, actor recusava-se a envelhecer apesar dos seus 85 anos. Adorava os jovens e acreditava como assegurado o futuro da banda da Covilhã nas mãos dessa juventude.
O seu sorriso cativante nunca invalidou opiniões que considerava sinceras e que quantas vezes contrariavam quem afrontava a sua linha de pensamento.
Foi na Igreja de São José Operário, no Bairro dos Penedos Altos, que família, músicos, dirigentes, autarcas e muitos amigos assistiram a um concerto de fortes emoções, que em simultâneo mostrava fotos de vários momentos da sua vida. No início do evento foi guardado um minuto de silêncio em memória do homenageado.
Carlos Almeida, que criou uma música em honra do homenageado "Amigo Garra", que ali teve estreia mundial, não conteve a emoção ao longo do concerto tendo confessado que o facto de se ter tornado maestro deriva da insistência de Joaquim Garra que nele reconhecia um enorme talento.
A influência do homenageado foi de tal forma sentida que a Banda Velha de Manteigas, onde Joaquim Garra começou o seu percurso musical, fez questão de responder ao convite da congénere covilhanense e nove elementos ajudaram ao brilho do evento.
OIÇA AQUI as declarações de Eduardo Cavaco (presidente da banda da Covilhã), Ricardo (porta-voz da banda Boa União- Música Velha de Manteigas, Jorge Saraiva, presidente do conselho fiscal da banda da Covilhã em representação do presidente da assembleia geral, Abel Cardoso, da União de Freguesias Covilhã e Canhoso, José Miguel Oliveira, vereador da CMC,Luís Garra, um dos filhos do homenageado, e Carlos Almeida, maestro da banda da Covilhã.
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