O presidente da direcção considera que a Caixa "sentiu a conjuntura de crise que se verificou no último ano mas conseguir resistir aos seus efeitos mais negativos".Ainda assim João Chendo considera que os números do ano passado não o deixam satisfeito "porque ficaram muito abaixo daquilo que foi orçamentado mas, numa conjuntura negativa que o sector teve, ainda conseguimos apresentar resultados positivos".
A assembleia geral aprovou ainda por unanimidade uma proposta da direcção para que o valor do lucro seja afecto ao capital social da caixa de crédito.Nesse sentido não vai ser feita qualquer distribuição de dividendos aos associados "não fazia sentido dar esse passo e durante este ano, em crise vai continuar a sentir-se, arrependermo-nos disso".
Quanto ao plano de investimentos para 2010 não está prevista a realização de nenhuma obra física uma vez que "com a inauguração das instalações de Belmonte deixámos de ter espaços arrendados e passámos a ser proprietários de todos os nossos imóveis".
No universo de todo o património banco, que a nível nacional ronda os 160 milhões de euros, a caixa de crédito fundanense apresenta um valor patrimonial no valor de 15 milhões. Para João Chendo "este é um valor muito importante uma vez que nós nunca quisémos afirmar-nos como um banco que tem milhões de euros de lucro todos os anos mas sim como uma entidade ao serviço do desenvolvimento da região".