Um requerimento que nasce de denúncias recebidas pelo Núcleo Concelhio da Covilhã do Bloco de Esquerda, relativas à não integração de trabalhadores que, em alguns casos, desempenhavam funções para a Câmara Municipal da Covilhã há mais de 10 anos.
Para além deste pedido, foi ainda requerido o acesso aos processos de selecção de vários trabalhadores precários que não foram integradas ao abrigo do PREVPAP.
O BE exemplifica com o caso das auxiliares de acção educativa “das cerca de 60 profissionais que até ao ano passado trabalhavam nas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho, somente 31 ficaram integradas ao abrigo do PREVPAP, o que para além de ser altamente penalizador para as trabalhadoras é também demonstrativo da falta de atenção dada pela Câmara às escolas do Concelho. O Serviço que anteriormente era assegurado por cerca de 60 Auxiliares está neste momento a ser assegurado por 31”.
Das denúncias recebidas pelo BE da Covilhã fazem parte aquelas que apontam para o facto de a Câmara ter novamente proposto trabalho a recibos verdes a algumas auxiliares que não foram integradas no PREVPAP.
“Para uma Câmara que é apoiada pelo Partido Socialista, o desprezo demonstrado para com estas trabalhadoras é gritante. No momento em que se encerra o ciclo de precariedade para alguns trabalhadores, fomenta-se a precariedade para outros”, conclui o BE.