SOCIEDADE
AUTARQUIA DEVIA TER PAPEL MAIS INTERVENIENTE
O vereador do CDS/PP considera que a câmara da Covilhã deveria assumir um papel mais
interveniente na dinamização do banco local de voluntariado. Na última reunião pública do
executivo, José LuÃs Adriano sublinhou que esse organismo, a funcionar desde 2016, não tem tido
qualquer iniciativa de dinamização junto das associações do concelho nem tão pouco qualquer
acção de sensibilização da população para esta causa.
Por Nuno Miguel em 30 de Nov de 2018
“O município tem que dinamizar de uma forma proactiva as actividades do banco local de voluntariado. Pelo que constatámos no site da câmara, já se encontram disponíveis as normas de participação, fichas de inscrição das entidades e dos voluntários mas não se tem verificado no seio das associações qualquer informação sobre a existência do banco local de voluntariado em qualquer iniciativa em prol da sua promoção”.
Na resposta, a vereadora com o pelouro da acção social na autarquia covilhanense sublinha que o papel da autarquia deve ser sobretudo de mediação entre o trabalho realizado pelas associações de voluntariado existentes no concelho. Por isso Regina Gouveia afirma que “não vejo que a câmara tenha de ser a protagonista ou a promotora inicial e nesse sentido deve ter em conta aquilo que é o universo do voluntariado no município. A Covilhã tem 27 associações de voluntariado e desse universo apenas cinco se inscreveram no banco local. E não nos podemos esquecer que este banco tem sobretudo uma função ligada à mediação. Não se trata de voluntariado a exercer pela própria autarquia mas sim de o município promover aquilo que é a relação entre quem está disponível para fazer voluntariado e quem pode enquadrar a acção desses voluntários”.