Adolfo Portela nasceu em Águeda em 1866, licenciou-se em direito na universidade de Coimbra e aos 24 anos casou com uma fundanense "o Fundão era a sua terra adoptiva, escreveu inúmeros poemas ao Fundão, à Gardunha e à Cova da Beira, entre eles o bonito poema Cova da Beira tão linda, este ano estamos a pensar homenagear este homem da cultura que é considerado o primeiro caminheiro da Gardunha". Diamantino Gonçalves sobre a vontade do centro documental da gardunha prestar, ainda este ano, uma homenagem a Adolfo Portela.
Adolfo Portela organizou vários grupos de teatro que levaram à cena peças da sua autoria como “A noiva do João”, operetas como “A festa do pão” ou “A Ritinha do Alcambar”, e escreveu várias obras, sobretudo de poesia, como “Orvalhadas” ou “Contos e baladas”. A reedição de alguns dos seus livros é uma das hipóteses que está a ser estudada pelo centro documental que pretende promover um intercâmbio entre o Fundão e Águeda "vamos falar com a câmara de Águeda e fazer um intercâmbio, a reedição de alguns dos seus livros é outra das hipóteses."
Adolfo Portela que já tem no Fundão uma rua com o seu nome, a rua do hospital onde fica a casa que ajudou a construir, e que é hoje a loja social, vai ainda este ano ser homenageado pelo centro documental da Gardunha.