Em comunicado, a secção regional do centro da ordem dos enfermeiros justifica a entrega desta distinção a António Fonseca “pela sua exigência e compromisso com o garante da qualidade na prestação de cuidados, quer para o utente, quer para o enfermeiro”.
Uma oportunidade que António Fonseca não desperdiçou para lançar um repto à ordem dos enfermeiros para que possa avançar com a criação da especialidade de medicina desportiva “queria pedir à ordem para que, no mais curto espaço de tempo, crie mais uma especialidade na enfermagem que é a especialidade no desporto. Vale a pena apostarmos, para além da enfermagem de reabilitação, em enfermagem no desporto. É para quem gosta e é para quem tem sorte dentro desta área que é atractiva e apelativa”.
Para além de partilhar o galardão com os restantes elementos que integram a equipa de ortopedia do centro hospitalar e universitário da Cova da Beira, António Fonseca sublinha que esta é uma distinção que podia ser atribuída a qualquer profissional, tendo em conta o elevado grau de profissionalismo evidenciado por todos os enfermeiros Portugueses “qualquer um de vocês podia estar aqui. E quando eu digo que é preciso ter sorte, em todos os momentos da minha carreira pontuam determinadas situações em que temos de aproveitar o momento, caso contrário nunca mais temos essa oportunidade. Como devem calcular um trajecto paralelo num hospital com aquilo que é a enfermagem desportiva e no alto patamar em que me encontro é uma situação ímpar mas que é alho que pode ser abraçado por qualquer um de vós desde que tenha o que eu tive; saúde e sorte para estar aqui”.
Na cerimónia foram ainda distinguidos os enfermeiros João Tavares, que arrecadou o prémio de investigação pelo trabalho académico dedicado à geriatria e gerontologia e Clara Ribeiro recebeu o prémio carreira, concedido pelos 40 anos dedicados ao serviço da enfermagem.
Já o prémio de equipa do ano foi entregue ao serviço de cirurgia do hospital pediátrico do centro hospitalar e universitário de Coimbra, liderada pelo enfermeiro João Carlos Nelas e que é composta por 27 profissionais por ter respondido “de forma meritória e exemplar à difícil missão de cuidar de algumas das crianças queimadas nos trágicos incêndios de Pedrógão no ano passado” refere no mesmo comunicado a secção regional do centro da ordem dos enfermeiros.