“Eu nem queria querer naquilo que estava a ouvir, que iriam encerrar o serviço, e ter aqui só um posto que tanto podia fica nas actuais instalações, como podia ir para a câmara, para a junta de freguesia, se quiséssemos. Eu disse logo que não estava interessada porque acho que as câmaras não estão vocacionadas para isso e a junta de freguesia não tem obrigação nenhuma de pegar neste serviço.”
O presidente da câmara de Belmonte considera intolerável a decisão.
“Como é que é possível num país com uma população envelhecida, numa região com população ainda mais envelhecida, que os CTT tenham sido privatizados e não estão a prestar nenhum serviço social às populações mais desprotegidas, e que não se tomem decisões para reverter essa privatização? Esses senhores administradores destas entidades são vampiros que nos estão a sugar o que de bom tinha a nossa sociedade.”
Uma indignação que o autarca vai fazer chegar ao primeiro-ministro, ministro da tutela, deputados eleitos pelo distrito e administração dos CTT.