Uma forma de preservar aquele património contribuindo em simultâneo para a causa contra a exploração mineira na serra da Argemela, como explicou o presidente da autarquia, Vítor Pereira.
”É um castro que tem uma localização privilegiada. Não desejamos que se concretize a exploração a céu aberto dos minerais que estão previstos. Decidimos classificar este património para o defender e também para o preservar.”
O vereador do CDS, Adolfo Mesquita Nunes saudou a classificação, e espera que esta seja o início de um processo de valorização e promoção do património arqueológico do concelho.
“O potencial que tem no ponto de vista turístico bem como o património arqueológico que está registado na área do concelho não tem sido bafejado com alguma atenção. Não é de agora e isto pode ser uma boa oportunidade para começarmos a fazer um roteiro com este património, porque ele, de facto, é relevante. É uma linha nova do ponto de vista turístico que podíamos começar a explorar”.
Os castros são as ruínas ou restos arqueológicos de um tipo de povoado da Idade do Cobre e da Idade do Ferro que revelam a implementação de uma civilização no local, normalmente em zonas montanhosas de granito e de xisto.