“Porque no momento em que todos os presidentes de conselhos de administração de centro hospitalares ou unidades de saúde estão a pedir ao governo e a denunciar as tristes condições em que estão a trabalhar, na reacção às minhas palavras ficamos com a convicção que o único sítio onde não há problemas graves é na Covilhã.”
Na última reunião pública do executivo covilhanense o vereador centrista disse que João Casteleiro, com esta reacção, demonstrou estar mais preocupado em “respeitar a voz do dono do que dar voz às preocupações da população”.
Vítor Pereira recordou que João Casteleiro não é militante do PS e que foi eleito na assembleia municipal da lista do PS como independente.
O presidente da câmara da Covilhã lamentou a intervenção pública de Adolfo Mesquita Nunes acusando o autarca de estar a “apoucar o que temos de bom”, utilizando o CHCB como arma de arremesso político, “dizer que o hospital está cheio de baratas e a colapsar só para uns minutos de televisão não lhe ficou bem, cabe-me enquanto presidente da minha terra defender as instituições da minha terra”.
Na resposta, Adolfo Mesquita Nunes diz que Vítor Pereira confunde crítica com falta de amor à Covilhã e deixou um reparo ao autarca ”o senhor não é o presidente desta terra, é o presidente da câmara desta terra, quando criticamos o exercício do seu mandato não estamos a apoucar a cidade, estamos a criticar o exercício do seu mandato, quando nos queixamos do CHCB não estamos a dizer mal da cidade, estamos a dizer mal daquilo que se está a passar de mal no CHCB, e eu faço esse reparo porque é típico de regimes totalitários confundir criticas ao exercício político com faltas de amor ao país ou à cidade.”.
Adolfo Mesquita Nunes garante que a reacção de João Casteleiro não o vai demover de continuar a chamar a atenção dos problemas do interior.