Aires Rosel decidiu dividir o projecto por temas, e o primeiro, sobre o cesteiro de Alcongosta, já pode ser visitado na Casa das Memórias António Guterres, nas Donas.
“São sete telas que mostram a evolução de como se faz o cesto, como se enquadra socialmente e provavelmente o desaparecimento do cesteiro. A foto mais antiga é dos anos 70 e a mais recente de 1996.”
O próximo trabalho que Aires Rosel gostaria de mostrar é sobre o ciclo do linho.
“O mais importante é o linho, é onde tenho fotos que quero mostrar em honra do meu pai, talvez um dos maiores fotógrafos do séc. XX.”
Antes do linho, a cestaria está patente na casa das memórias António Guterres. Uma mostra de sete fotografias, a preto e branco, que retrata todo o trabalho do cesteiro: desde a apanha da castanheira, que seria enterrada na terra antes de ir ao fogo no refogadouro, passando pela debulha, e finalmente a arte de vergar e entrelaçar a castanheira que dará lugar aos cestos.