O plano de mobilidade para a cidade do Fundão define 5 áreas de intervenção que correspondem à zona urbana consolidada. O primeiro percurso a ser intervencionado liga os 24 maiores edifícios de utilização colectiva da cidade e vai desde a GNR, passando pelos bombeiros, moagem, Av. da Liberdade, centro cívico, praça do município, igreja, hospital, centro de saúde e Tílias. Ao longo deste percurso foram identificadas mais de duas mil barreiras arquitectónicas horizontais ou verticais de que são exemplos "sinaléctica e postos de luz colocados nos passeios, passeios em mau estado, grades de saneamento demasiado espaçadas, ausência de passadeiras ou passadeiras sem rampa, e quando existem não têm a elevação adequada, moloques a ocupar passeios..". Os exemplos foram deixados pela arquitecta responsável pelo estudo e que ficará também a coordenar o trabalho da equipa constituída exclusivamente por funcionários da autarquia "vamos trabalhar com a prata da casa e iniciar imediatamente o trabalho no terreno", segundo Manuel Frexes, esta intervenção vai ser acompanhada por um plano adequado de sinaléctica e por uma intervenção no edifício dos paços do concelho "tudo o que seja atendimento ao público ficará no rés-do-chão onde vai ser criado um grande balcão de atendimento ao cidadão". O autarca anunciou também a criação de um número verde "que deverá estar a funcionar no final do mês", trata-se de uma linha gratuita para onde todos os cidadãos podem ligar a colocar problemas relacionados com a vida pública "por exemplo o buraco na rua, a degradação do passeio e outros pormenores que muitas vezes nos escapam mas que depois de resolvidos contribuem em muito para a melhoria da qualidade de vida do cidadão".
Intervenções e anúncios que vão ao encontro do novo ciclo anunciado por Manuel Frexes no dia em que se assinalaram seis anos da tomada de posse à frente da câmara do Fundão. Para o autarca "o Fundão está dotado das grandes obras e infra estruturas necessárias como a moagem, as piscinas, a praça, a biblioteca, o complexo desportivo, a escola profissional e outras melhorias ao nível das acessibilidades, agora é preciso olhar para a qualidade". Nos últimos 6 anos, segundo o autarca, foram investidos no concelho mais de 150 milhões de euros e o Fundão "passou do 78.º para os primeiros lugares da listagem de municípios da região centro ao nível da captacção de fundos e capacidade de execução".