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Terça, 24 Abr 2018
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POLÍTICA
ENVOLVIMENTO DEVE SER EXPLICADO
Rádio Cova da Beira
O vereador do movimento independente “De Novo Covilhã” considera que o presidente da câmara municipal deve explicar aos covilhanenses o envolvimento do advogado Francisco Pimentel no processo em que Vítor Pereira e o antigo presidente da assembleia municipal, Manuel Santos Silva, são acusados dos crimes de prevaricação e de participação económica em negócio.
Por Nuno Miguel em 27 de Dec de 2017
Na última reunião pública do executivo, Carlos Pinto tornou público um excerto da investigação realizada pela Polícia Judiciária e onde dá conta de que o mesmo advogado aconselhou as duas partes em contenda “em 13 de Outubro de 2014, às 22 horas e 53 minutos, enquanto decorria todo o processo de tentativa do então presidente da assembleia municipal de escapar ao cumprimento do acórdão da relação, pagando ao município o que devia, o advogado desta praça, Dr. Francisco Pimentel, enviou para o email particular do Dr. Vítor Pereira um rascunho de carta que depois o presidente da câmara transformou em ofício dirigido à Dra. Raquel Correia em 16 de Outubro de 2014. Diz a Polícia Judiciária que tal texto é em tudo semelhante ao enviado ao escritório de advogados e que consta da acta da câmara 21/2014”.  
Face a esta situação, o vereador do movimento “De Novo Covilhã” deixou um conjunto de questões a Vítor Pereira “a que título prestou o advogado Dr. Francisco Pimentel aquele aconselhamento jurídico que, já sabemos, levou à acusação de prática de crimes pelo presidente da câmara? Quanto pagou o município ao advogado Francisco Pimental por este trabalho? Fê-lo como avençado, à forfait, à hora ou «pro bono»? Porque razão não utilizavam os emails do escritório e da câmara mas os particulares? Sabendo o presidente da câmara que este advogado também estava a aconselhar o outro lado, aquele que pretendia obter o acordo para não pagar o que devia, como pode permitir este incompatível concubinato colaborativo?”. 
Durante a reunião do executivo, o presidente da câmara da Covilhã não deu qualquer resposta a estas perguntas. Foi já no final da reunião que Vítor Pereira afirmou que “estes assuntos vão ficar esclarecidos dentro de pouco tempo e a curiosidade natural será satisfeita. Eu não comento em público questões judiciais, ainda para mais porque é um assunto que ainda não está terminado. Se já tivesse terminado eu podia e devia pronunciar-me mas como estão em curso não me vou pronunciar. A única coisa que digo é que não levará muitos meses até que tudo esteja esclarecido”.

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