José Luís Gadanho, que falava na última sessão da assembleia, admite que podem existir acidentes de percurso, mas a ideia é levar o mandato até ao fim
“Por nós sim, não seremos força de bloqueio. Temos consciência que podem existir acidentes de percurso, ia havendo agora um, temos brevemente o orçamento e o plano de actividades e a seguir a conta de gerência… é um aviso que queremos trabalhar assim”, declara.
O autarca lamenta que no passado a lei não tenha sido respeitada na assembleia de freguesia, algo que não pode acontecer
“Estava convicto que a lei era seguida no Fundão como o é de norte a sul de Portugal, mas não era. Tenho até medo de utilizar adjectivos para qualificar aquilo que aqui encontrei. Alterar estas situações, que estavam instaladas há cerca de 10 anos, não é fácil. A bancada do PS quer estar de uma forma limpa, transparente, em uníssono a contribuir para construir um Fundão melhor, que é isso que nos move”.
No entanto, José Luís Gadanho alerta para o facto do actual xadrez político na assembleia e junta ser inédito e, por isso, poder acontecer algo inesperado
“O eleitorado quis assim. A assembleia e o executivo da junta nunca estiveram formados desta forma: estamos 50 – 50 e há ainda um árbitro, a CDU, que temos de respeitar. Poderá acontecer muita coisa, mas não é nossa intenção criar qualquer tipo de situação. Obviamente, não vamos compactuar com determinadas atitudes que têm existido até agora”, declara o autarca.