“Afectou muito na qualidade, há muita mosca que está a afectar a azeitona e mais tarde se vier muita chuva pode aparecer muita gafa. Deve vir menos produtiva derivado à seca, às temperaturas muito altas, é que a maior parte dos nossos olivais é de sequeiro, a azeitona não tem calibre, tem pele e caroço”. Lamenta António Amaral, presidente da direcção da Cooperativa de Olivicultores do Fundão.
2016 foi ano de contra safra, pelo que, este ano deveria ser uma boa campanha, mas devido ao tempo quente, seco e aos incêndios não se prevê que dêem entrada na cooperativa mais do que os dois milhões de quilos de azeitona do ano passado, como refere em entrevista à RCB o técnico do lagar do Fundão, Miguel Fiadeiro.
“O ano passado não foi realmente um ano de alta produção, fizemos à volta de dois milhões de quilos, este ano pensaríamos que podíamos estar com melhores perspectivas e chegar aos 3 milhões mas devido ao longo período de seca, se chegarmos aos valores do ano passado, como referiu o presidente, será uma campanha satisfatória”.
Durante esta primeira semana o lagar vai estar aberto das 8h às 17h, a partir da próxima semana e até final da campanha o horário é das 8h às 18h, ininterruptamente.